“Fiquei um mês fora de casa, bebendo e traindo a minha esposa”

Elissandro Oliveira deixou de sustentar a família para manter os vícios. Saiba como o amor inteligente mudou a história dele e da esposa, Suzana Oliveira

Imagem de capa - “Fiquei um mês fora de casa, bebendo e traindo a minha esposa”

A traição é um dos principais motivos de brigas e da separação de casais, pois ela gera sentimentos negativos, quebra de confiança, decepção e muita dor para o relacionamento e para toda a família de modo geral. A dona de casa Suzana Nascimento de Souza Oliveira, de 56 anos, conta que foi traída durante cinco anos, uma situação que provocou muitas feridas internas. “Conheci o meu marido quando éramos crianças, morávamos no mesmo bairro e na fase adulta começamos a namorar. No princípio, era um relacionamento saudável, contudo, após o casamento, ele começou a me trair”, diz.

O esposo dela é o vigilante Elissandro Oliveira dos Santos, de 44 anos, que afirma que não valorizava a família e quando saía de casa não considerava as consequências que suas atitudes poderiam causar tanto em sua vida como na de sua família. Ele viveu relacionamentos extraconjugais e priorizou pessoas que mal conhecia para satisfazer seus desejos e, por isso, abandonou sua família gradativamente. “Fiquei um mês fora de casa, bebendo e traindo a minha esposa com outras mulheres. Quando eu regressava para casa, a agredia com palavras na frente das minhas filhas. Eu deixava de comprar comida em casa para sustentar o meu vício em bebidas e amantes”, explica Elissandro.

Suzana descreve que um dos momentos mais dolorosos que suportou foi quando precisou de seu marido para socorrer a filha recém-nascida e ele não estava presente. Naquela ocasião, ele estava no bar com amantes, como fazia diariamente. “A minha filha estava sufocando, liguei para o meu marido várias vezes, mas ele não atendeu. Minha vizinha me auxiliou e salvou a vida da minha filha. Em outro episódio, eu puxei secreção do nariz da minha filha com a minha boca por falta de condições para comprar medicamentos, pois meu marido não me dava dinheiro nem ao menos para cuidar das nossas filhas”, diz.

Diante de tantas brigas, solidão, agressões verbais, fome e sofrimento, Suzana colocou seus pertences em um caminhão, pegou as filhas e foi para a casa de sua mãe. “Eu não aguentava mais sofrer, eu me sentia vazia, triste e insuficiente para ele. O meu marido deixava de comprar o básico em casa para sustentar as mulheres com as quais festejava. Compreendi que nem eu nem as minhas filhas amadas merecíamos passar por tamanha humilhação. Entendi que ali não era mais o meu lugar, que não havia mais espaço para nós na vida dele e, por isso, fomos embora”, relata.

Suzana lembra que o pensamento que mais a afligia era que havia nascido para sofrer e que jamais seria feliz outra vez, até que ela recebeu um convite de sua vizinha para conhecer a Igreja Universal. Ela conta que sua irmã doava algumas roupas para que ela e suas filhas pudessem ir à igreja, pois não tinham vestimentas para sair de casa, porque Elissandro não dava assistência financeira a elas. “Comecei a fazer a corrente da família, frequentei as palestras da Terapia do Amor e aprendi a praticar a minha Fé. Levei a roupa do meu marido para o pastor e pedi para que ele batizasse a camiseta, que representava a vida dele. Depois de seis meses, meu marido foi para a igreja comigo e nunca mais saiu da Presença do Senhor Jesus. Ele se tornou um novo homem.”

Assim que superaram esse problema, Elissandro e Suzana se casaram no Altar de Deus na Universal de Aracaju, em Sergipe, no dia 19 de fevereiro de 2010. “O meu maior aprendizado na trajetória da Fé foi o de ter amor-próprio. Jesus me mostrou que antes de amar alguém eu precisava me amar. O Altar nos proporcionou muito mais do que pedimos ou pensamos. O nosso casamento foi restaurado, a nossa família é abençoada e temos paz em nosso lar”, conclui Suzana.

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Colaborador

Kaline Tascin / Foto: cedida